14/11/2024
Homem que explodiu bomba em frente ao STF foi candidato a vereador pelo PL
BRASÍLIA, DF - O homem que morreu durante as explosões na
Praça dos Três Poderes na noite desta quarta-feira (13/11) era Francisco
Wanderley Luiz, de 59 anos, natural de Santa Catarina, conforme apurou o
Correio. Com apelido Tiu França, foi candidato pelo Partido Liberal
(PL) ao cargo de vereador do município de Rio do Sul (SC). De acordo com testemunhas ouvidas pelo Correio, Francisco
morreu após arremessar um explosivo na estátua da Justiça, em frente ao Supremo
Tribunal Federal (STF). Ele teria jogado duas bombas, mas foi atingido por uma
delas. A vice-governadora do DF, Celina Leão, esteve no local da
explosão e haverá entrevista coletiva no Palácio do Buriti para mais
informações sobre o caso. Entenda o caso Ao menos duas explosões foram ouvidas na noite desta
quarta-feira (13/11) na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios,
centro de Brasília. Uma delas se deu em frente à estátua da Justiça, no Supremo
Tribunal Federal. O local foi interditado pela Polícia Militar e pela segurança
do STF. Vídeos obtidos pelo Correio também mostram fumaça e vários
sons de explosão em uma área usualmente movimentada entre a sede da Corte e a
Câmara dos Deputados. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da
Polícia Civil foram deslocadas para a região e interditaram a área para
varredura. Ministros em segurança O Supremo Tribunal Federal (STF) informou, em nota, que a
Corte foi evacuada logo que foram ouvidas as explosões ocorridas na noite desta
quarta-feira (13/11) na Praça dos Três Poderes. Conforme informou o STF, os
ministros foram retirados do prédio em segurança. "Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13),
dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em
segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por
medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o
desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais
do DF", afirma a nota.
Correio Braziliense, com foto: Reprodução
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