14/01/2021
Enem 2020: portões abrirão mais cedo para evitar aglomeração, diz Inep; veja outros detalhes e se programe
Os portões dos locais de prova do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem) 2020 serão abertos 30 minutos antes do previsto para evitar
aglomerações, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame. Antes, a abertura dos portões ocorreria às 12h; agora, será às 11h30 (horário de Brasília). Os horários do Enem são: Abertura dos portões:
antes, 12h; agora será às 11h30 (horário de Brasília) Fechamento dos
portões: 13h Início das provas:
13h30 Término das provas 1º
dia (17/1): 19h Término das provas 2º
dia (24/1): 18h30 Enem na pandemia Alexandre Lopes, presidente do Inep, afirmou em entrevista
ao G1 nesta terça-feira (5) que descarta adiar mais uma vez o Enem 2020, frente
ao aumento do número de casos de coronavírus, e que a instituição está
preparada para a realização das provas em plena pandemia. O Enem 2020 estava previsto para ocorrer em novembro, mas,
em maio do ano passado, foi remarcado para 17 e 24 de janeiro (versão impressa)
e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital). Ao todo, 5.783.357 candidatos estão confirmados – o número é
13,5% maior do que a edição de 2019, que teve o menor número de candidatos em
toda a história. Medidas de prevenção Lopes afirma que as medidas de prevenção contra o
coronavírus serão as mesmas para todos os lugares. Não haverá planejamento
especial para os locais que estejam com aumento no número de casos, segundo o
presidente do Inep. Entre as medidas, estão: - Uso obrigatório de
máscaras para candidatos e aplicadores; - Disponibilização de álcool
em gel nos locais de prova e nas salas (a quantidade total só será
conhecida após a aplicação do exame); - Recomendação de
distanciamento social no deslocamento até as salas de provas - Identificação de
candidatos do lado de fora das salas, para evitar aglomeração – haverá marcações no piso para ter
distanciamento, caso haja fila - Contratação de um
número maior de salas: na edição de 2019 foram 140 mil locais de aplicação;
agora serão 200 mil - Salas de provas
com cerca de 50% da capacidade máxima - Candidatos idosos,
gestantes e lactantes ficarão em salas
com 25% da capacidade máxima - Higienização das
salas de aulas, antes e depois do exame Além disso, Lopes destaca que as provas vão ser feitas aos
domingos, quando há menor circulação de pessoas nas cidades. É recomendado que o candidato leve máscaras reservas para
trocar, já que a prova tem duração máxima de 5h30, quando há redação. No dia em
que não há redação, o período máximo para fazer o exame é de 5h. "Tem que lembrar que ambiente de provas é diferente de
aulas. As pessoas comparam muito. ‘Ah, mas as escolas estão fechadas’. Mas na
escola você tem interação entre professores e alunos, o professor está falando,
os alunos perguntam, conversam entre si. Em ambiente de prova, as pessoas não
vão poder falar entre si. As pessoas vão, como sempre em ambiente de prova,
permanecer em silêncio. As pessoas não vão estar interagindo, trocando, elas
vão sentar com espaçamento em silêncio e depois vão para as suas casas",
estima Lopes. Candidatos com Covid As provas do Enem vão ocorrer pouco mais de duas semanas
após as festas de fim de ano, quando houve aglomerações em todo o país. Em
diversos casos, a polícia interrompeu festas, muitas repletas de jovens sem
máscaras. Os sintomas de Covid-19 podem aparecer até 15 dias após o
contato com o vírus, segundo especialistas. Isso significa que os candidatos
poderão ter sintomas da doença próximo ao primeiro dia de provas. O Inep prevê reaplicar
a prova para quem tiver doenças infectocontagiosas, entre elas a Covid. Também entram na lista sarampo,
rubéola, varicela e coqueluche, por exemplo. Quem tiver diagnóstico positivo e laudo médico comprovando a
situação de saúde uma semana antes das provas poderá entrar na página do
participante, anexar os documentos, e pedir para refazer o exame em 23 e 24 de
fevereiro. Caso os sintomas apareçam na véspera do exame, o indicado é
ligar para o 0800-616161.
"É importante que as pessoas com suspeita primeiro
façam exame, segundo procurem o médico, aí podem juntar o laudo do médico [na
página do participante]. A partir das informações prestadas pelo médico, a
nossa equipe vai analisar para poder conceder ou não o uso da prova de
reaplicação", diz Lopes. G1
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