04/11/2024
Polícia estoura galpão usado para falsificar sabão em pó e apreende 60 toneladas de Sabão OMO falso
CARMO DO CAJURU, MG - A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)
descobriu, nesta segunda-feira (4/11), um novo galpão utilizado para a produção
de sabão em pó falsificado em Carmo do Cajuru, no Centro-Oeste mineiro. Este é
o segundo identificado no município e o terceiro na região em uma semana. A descoberta é um desdobramento das investigações iniciadas
em 29 de outubro, quando uma primeira fábrica clandestina foi localizada no
município. A unidade abastecia outro galpão que funcionava em Divinópolis.
Ambos foram interceptados na mesma data. A polícia chegou até o local após nova denúncia. O galpão
funcionava a cerca de 50 metros da fábrica interceptada no final de outubro. No
local, que era alugado, foram encontradas algumas pessoas e indícios de que
parte dos materiais já havia sido retirada. No entanto, conforme a PCMG, amostras de sabão em pó
falsificado e etiquetas de uma marca reconhecida do produto ainda permaneciam
no espaço. Apreensões Durante a operação, a PCMG apreendeu uma série de itens
utilizados na produção, entre eles bastões de cola, pistolas de aplicação de
cola quente, uma balança, caixas de papelão com etiquetas falsas, uma esteira
industrial de aproximadamente 15 metros, uma empilhadeira e três paleteiras
hidráulicas. Além disso, foram encontradas ferramentas como enxadas e
pás, ainda com resíduos de sabão em pó, o que, segundo a polícia, indica que a
produção possuía características artesanais. A perícia oficial foi acionada para coletar amostras, que
serão analisadas como parte da continuidade das investigações. 60 toneladas apreendidas Na primeira etapa da operação, em 29 de outubro, a Polícia
Civil apreendeu 60 toneladas de sabão em pó falsificado da marca OMO. A ação
resultou na prisão em flagrante de um homem que havia alugado os galpões. Um
deles ficava no Bairro Nossa Senhora da Conceição, em Divinópolis, e o outro em
Carmo do Cajuru. Além dele, os policiais conduziram à delegacia um
colaborador e o motorista de um caminhão, ambos envolvidos no transporte da
mercadoria adulterada. A carga estava pronta para distribuição e parte dela estava
sendo carregada em um caminhão no momento da ação.
EM, com foto: Divulgação/Polícia Civil
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