02/11/2024
Assembleia Legislativa da Paraíba aprova projetos em defesa dos direitos das mulheres paraibanas
JOÃO PESSOA, PB - A Assembleia Legislativa da Paraíba
aprovou por unanimidade a criação do Programa Não Se Cale, como protocolo de
conduta para espaços públicos e privados de lazer, em situações de agressão
sexual. Os parlamentares também foram favoráveis à criação de diretrizes para o
acompanhamento a mulheres em situação de violência doméstica após sua saída de
casas-abrigo. A criação do Programa Não Se Cale, apresentado pela deputada
Camila Toscano através do PL 2.241/2024, especifica que caberá às pessoas
responsáveis e que trabalham em espaços de lazer o papel ativo de identificar
situações de risco à integridade de usuários e garantir os devidos cuidados às
vítimas de agressão sexual. Estes profissionais, ainda de acordo com o projeto,
deverão ser capacitados para que possam identificar situações de abuso. O objetivo do programa, de acordo com a parlamentar, é o de
garantir que a pessoa agredida receba os cuidados apropriados e informações
necessárias, além de orientações corretas sobre os procedimentos jurídicos e de
saúde a serem tomados após a agressão. “É mais um projeto que a Assembleia
trabalha em prol das mulheres paraibanas. Penso sempre que quanto mais leis
tivermos para proteger a mulher, mais vidas iremos salvar. Então, nós estamos
tratando de um projeto que vai ajudar as mulheres que são vítimas de violência.
E sem dúvida nenhuma, é o nosso foco principal aqui nessa Casa.”, declarou a
parlamentar. Ainda visando garantir direitos e proteger as mulheres
paraibanas, os deputados aprovaram a criação de diretrizes para o
acompanhamento e assistência à mulher em situação de violência doméstica e
familiar, após sua saída da casa-abrigo, no Estado da Paraíba. De autoria do deputado Walber Virgolino, o PL 1.956/2024
assegura à mulher em situação de violência doméstica e familiar que, no ato de
desligamento da casa-abrigo, ela seja encaminhada às unidades públicas de
assistência social para que tenha início o devido acompanhamento realizado,
preferencialmente, por servidores das unidades públicas de referência em
assistência social, os quais devem prestar as orientações devidas sobre acesso
a benefícios e serviços. A matéria apresentada pelo deputado Wallber estabelece ainda
que, no período que antecede o desligamento da mulher em situação de violência
doméstica e familiar, a casa-abrigo e as unidades de referência em assistência
social devem articular estratégias conjuntas relacionadas a acesso a moradia,
trabalho e programas sociais e de geração de renda. É possível acompanhar todas as matérias apresentadas na
ALPB, assim como, sessões, visitas técnicas, reuniões, solenidades e debates
através da TV Assembleia, pelo canal 8.2, e também pelo canal TV Assembleia PB
no Youtube.
Assessoria, com foto: Divulgação/ALPB
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