05/10/2024
11 marcas de azeite estão impróprias para consumo, diz MAPA; veja a lista
BRASÍLIA, DF - O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)
divulgou, nesta quinta-feira (3/10), uma lista com azeites de oliva
considerados impróprios ao consumo. Todos os lotes de 11 marcas, entre elas
Imperial, Pérola Negra e Málaga, foram desclassificadas por estarem em
desacordo com parâmetros estabelecidos. Analisados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária,
os produtos estão em discordância com a Instrução Normativa nº 01/2012, que
estabelece regras para o cadastramento de fornecedores. Análises físico-químicas realizadas pelo Mapa indicam que os
azeites podem ser fraudados, uma vez que teriam procedência desconhecida. As marcas cujos lotes foram desclassificados são: Málaga,
Rio Negro, Quinta de Aveiro, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola
Negra, La Ventosa, Cordilheira e Serrano. As duas últimas foram proibidas no
Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no último dia 24
de setembro. Todas elas também se encontram com CNPJ baixado ou suspenso
junto à Receita Federal, o que, segundo o Mapa, reforça ocorrência de fraude.
Outras marcas também estão sendo analisadas. O Ministério alerta que pessoas que adquiriram esses
produtos devem deixar de consumi-los e podem solicitar troca nos moldes do
Código de Defesa do Consumidor. Ainda, pede para que consumidores informem, por
meio do canal oficial Fala.BR, o estabelecimento, com endereço, em que o
produto foi adquirido. De acordo com nota publicada “supermercados e atacadistas
que disponibilizam produtos desclassificados e de procedência desconhecida aos
consumidores poderão, também, ser responsabilizados com base no Decreto nº
6.268/2007”. Orientações do Mapa No que diz respeito ao azeite, o Ministério da Agricultura e
Pecuária pede atenção especial ao consumidor, uma vez que é o segundo produto
alimentar mais fraudado do mundo, perdendo somente para o pescado. O Mapa
destaca uma lista de cuidados a serem tomados: - Desconfiar sempre de preços abaixo da média; - Verificar se a empresa está registrada no Mapa; - Conferir a lista de produtos irregulares já apreendidos; - Não comprar azeite a granel; - Estar atento à data de validade e aos ingredientes
contidos; e - Optar por produtos com a data de envase mais recente.
Correio Braziliense, com foto: Divulgação/MAPA
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