04/10/2024
Lei de Adriano Galdino vira realidade com inauguração de sala de estabilização sensorial no IFPB
JOÃO PESSOA, PB - O Instituto Federal da Paraíba (IFPB),
campus Campina Grande, deu um importante passo em direção à inclusão e ao
acolhimento de estudantes neurodivergentes com a inauguração da Sala de
Autorregulação Emocional. O novo espaço é fruto da implementação da Lei
663/2023, de autoria do deputado estadual e presidente da Assembleia
Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, que estabelece a criação de salas de
estabilização sensorial em ambientes públicos e privados. O projeto de lei que deu origem a essa sala é uma iniciativa
que reconheceu a urgência de proporcionar ambientes adequados para pessoas com
transtornos do espectro autista e outras condições neurodivergentes. “A criação
dessas salas de estabilização sensorial é um marco importante na promoção de
ambientes mais inclusivos. Esses espaços garantem que pessoas neurodivergentes
possam encontrar um refúgio em momentos de crise, promovendo o respeito e o
cuidado que todos merecem. É uma forma de assegurarmos que todos tenham
condições de aprender, conviver e se desenvolver em ambientes que respeitam
suas particularidades,” afirmou Adriano Galdino. Adriano destaca agora que o objetivo é que essas salas se
estendam a outros locais públicos e privados na Paraíba, promovendo uma
sociedade mais inclusiva e atenta às necessidades de suas populações
neurodivergentes. A sala de estabilização sensorial no IFPB já representa um
avanço significativo nesse sentido, colocando o campus como um exemplo a ser
seguido em todo o estado. O evento de inauguração contou com a apresentação do projeto
e uma mesa-redonda sobre os aspectos legais e os benefícios de ambientes
adaptados para pessoas neurodivergentes. Entre os participantes, o servidor da
Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Albano Borba, representou o deputado
Adriano Galdino, reforçando a importância da nova legislação. Um espaço sensorial para acolhimento A sala foi cuidadosamente planejada em colaboração com uma
terapeuta ocupacional voluntária e é equipada com uma série de recursos sensoriais
para proporcionar conforto e segurança aos estudantes. Entre os itens presentes
estão iluminação suave, cores relaxantes, painéis sensoriais, almofadas com
diferentes texturas, além de fones de ouvido que bloqueiam ruídos externos. Um
dos itens essenciais para segurança é o botão de pânico, que permite
comunicação imediata em casos de crise emocional. O professor do campus Campina Grande e idealizador do
projeto, Eduardo Cruz, comentou sobre a necessidade de um ambiente como esse:
“A motivação veio da necessidade de oferecer um espaço onde nossos alunos
neurodivergentes, especialmente aqueles com autismo, pudessem encontrar um
ambiente acolhedor e com privacidade para se autorregularem, ajudando-os a se
sentirem mais preparados para o aprendizado e para a interação social no
campus”, resumiu.
Assessoria, com foto: Divulgação
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