18/05/2024
Bebê é batizada durante internação em unidade Semi-Intensiva no ISEA, em Campina Grande
CAMPINA GRANDE, PB - Internada no Instituto de Saúde Elpídio
de Almeida (ISEA) desde que nasceu de forma prematura às 36 semanas de
gestação, a pequena Lunna Maitê, de apenas quatro meses, recebeu nesta semana o
sacramento do batismo. A decisão foi dos pais da criança e a solicitação foi
concedida pela direção da maternidade. A celebração católica foi realizada na
unidade Semi-intensiva. Participaram da cerimônia os pais e a irmã mais velha da
criança, a Anna Julya, de cinco anos, que também aproveitou e conheceu a irmã
mais nova, encontrando-a pela primeira vez. Estiveram presentes no rito os padrinhos de Lunna, a equipe
médica e de enfermagem da Semi-Intensiva, além da coordenação de enfermagem da
maternidade do ISEA. A consagração foi feita pelo padre Jorge Rodrigues, da
Paróquia Santíssima Trindade, de Campina Grande. Como católicos, os pais da
pequena Lunna decidiram antecipar a realização da celebração do batismo de sua
filha, mesmo ela estando internada no ISEA por ter nascido de forma prematura. A criança tem hidrocefalia. Segundo a mãe, Joselma Oliveira,
apesar de ser um momento tão delicado em que a família está vivenciando pela
internação de sua filha, ela e seu esposo, Nilton Júnior Santos, resolveram
promover o batismo ainda durante a internação, pois eles já desejavam batizar a
criança logo após o nascimento. “Eu pretendia batizar a minha filha na igreja com tudo bem
organizado, mas não é como a gente quer, mas como Deus quer. O importante é que
ela recebeu o sacramento do batismo e é isso que importa. E como acredito, tudo
é sim no tempo de Deus”, disse Joselma. Residente em Alagoa Nova, na região do Brejo Paraibano,
Joselma se divide entre o acompanhamento a Lunna e os cuidados com a filha mais
velha, que continua na cidade de origem da família, pois durante todo este
período de internação, Joselma permanece instalada na Casa da Gestante, Bebê e
Puérpera do ISEA para ficar mais perto de sua bebê. A Casa da Gestante Bebê e Puérpera se assemelha a uma casa comum,
com sala, cozinha, quartos e área de serviço e que servem de acomodações para
as gestantes e puérperas, principalmente oriundas de outros municípios, e que
necessitam permanecer próximas de seus bebês na maternidade até a sua alta
hospitalar e irem com suas mães para casa.
Codecom/PMCG, com foto: Divulgação
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