16/03/2024
“Algumas linhas para Kleber Cabral” – pelo jornalista e secretário campinense Marcos Alfredo
CAMPINA GRANDE, PB - Vou me permitir usar um pouco do meu
sagrado tempo deste merecido sábado de descanso para escrever algumas linhas em
resposta a Kleber Cabral, figura que circula no submundo da política de Campina
Grande, com zero de capacidade cognitiva, movido por paixões que o deixam cego
perante a realidade e, pior, até distorcendo-a nessa terra sem lei da Internet
e das redes sociais. Em grupos de whats app e similares, Kleber assinou um texto
me definindo como "uma das maiores decepções políticas de Romero
Rodrigues", por conta de declarações que fiz, durante entrevista a
Geovanne Santos, em relação a um dos aspectos da gestão do prefeito Bruno Cunha
Lima: o ajuste fiscal - que em nada desmerece a administração anterior, por se
tratar de um processo de dívida pública nascido na distante década de 70. Como sei que é bem possível que o nível de entendimento de
muita gente pode ser medido pela régua rasteira, medíocre e non-sense de Kleber
Cabral, ao ousar fazer uma avaliação de um texto fora do contexto, sinto-me no
dever perante minha própria consciência de registrar neste desabafo uma
resposta a ele que acho necessária e oportuna. Com muito orgulho, participei dos oito anos de gestão do
ex-prefeito Romero Rodrigues. Dei minha modesta contribuição para os dois
mandatos dele, sempre procurando agir com ética, dedicação e profissionalismo,
ajudando a construir um legado que o catapultou como um dos melhores prefeitos
da história de Campina Grande, deixando o governo com invejáveis níveis de
popularidade. E o registro pessoal disso o fiz através de diversos textos
publicados em minhas redes sociais. Mais que um eventual auxiliar, sou amigo de Romero; minha
relação de décadas com ele é mais profunda e autêntica do que possa alcançar a
miopia política dos klebers Cabral da vida - que tocam suas rotinas envolvidos
numa dinâmica de "pudê" que está a anos luz dos altivos ideais da
vida pública. Os códigos klberianos envolvem bajulação, ódio mortal a quem
passa a considerar adversário, além de uma limitada percepção do processo
histórico. Desempenho meu papel na gestão de Bruno, assim como o fiz na
de Romero (e até nos seis meses que passei como chefe de Gabinete da Secom, no
final do primeiro governo de Ricardo Coutinho), com compromisso profissional,
lealdade ao projeto e dever com minha consciência. Jamais vou cuspir na gestão de Romero. Jamais! Seria injusto
e incoerente de minha parte. Da mesma forma, ninguém espere de mim um
comportamento diferente em relação a Bruno, que tem em seu governo méritos
próprios, conquistas e avanços que não representam demérito a todos a quem
sucedeu, nem aos que virão pela frente. O fato é que, seja participando da equipe de Romero, seja na
de Bruno, minha essência continua a mesma; não negocio meus princípios por nada
neste mundo, nem vou sucumbi-los ao sabor das conveniências dos jogos de poder. Romero me conhece. Bruno me conhece. Campina Grande e a
Paraíba me conhecem. Ao longo de quase 40 anos de carreira de jornalismo, e boa
parte dessa trajetória no serviço público, sempre procurei agir com decência,
lealdade e altivez. E não me arrependo um milésimo de segundo dessa postura. Perdôo a Kleber Cabral. Ele não sabe o que faz, ao apontar
suas baterias sem qualquer critério a pessoas que merecem respeito e que não
comungam com suas diatribes. Cada um dá o que tem. Não me sinto superior a ele.
Só lamento que ele escolha se diminuir como ser humano a cada gesto. Kleber já
não mais me decepciona faz tempo: é disso que ele vive e é tudo que tem a
oferecer.
Marcos Alfredo, jornalista, coordenador de Comunicação da
Prefeitura de Campina Grande e secretário-chefe interino do Gabinete do
Prefeito
|