29/02/2024
Oficial: PF confirma prisão de donos da Braiscompany e marca coletiva para esta sexta em João Pessoa
CAMPINA GRANDE, PB - A Polícia Federal confirmou oficialmente,
por volta das 22h30 desta quinta-feira (29) a prisão do casal Antônio Inácio da
Silva Neto e Fabrícia Farias, proprietários da empresa Braiscompany, e agendou uma
entrevista coletiva para esta sexta-feira (01), na Superintendência Regional da
Polícia Federal na Paraíba, em João Pessoa, na qual dará detalhes da prisão. O horário da coletiva ainda não está confirmado porque “depende
do desenrolar dos fatos”, segundo informou a assessoria de imprensa do órgão. “Por questões institucionais com o governo da Argentina não
pudemos divulgar mais cedo a prisão do casal, só podendo fazê-lo agora”, disse a
assessoria de imprensa da PF. Ainda de acordo com a Assessoria da PF, os representantes
da Interpol no Brasil e na Argentina “estão em contato para nos repassar todas
as informações”. “Existem regras no direito internacional que temos que
observar, por isso o motivo da demora na confirmação. Além do que o casal foi
preso em momentos diferentes e era esse o desfecho que estávamos esperando também.
Demais informações serão repassadas amanhã na coletiva”, finalizou a nota. Detalhes da prisão Segundo as informações chegadas à redação, Antônimo Ais foi
o primeiro a ser preso, por volta das 20h30 desta sexta-feira. Ele foi detido
por policiais quando chegava em um condomínio de luxo no qual estava residindo
com sua família, na Argentina. Em seguida, houve a prisão da esposa Fabrícia, que estava no
interior do imóvel e só teve a prisão confirmada após negociação sobre o
destino dos filhos do casal, segundo as informações iniciais a respeito da
operação que culminou com as prisões. Crimes Condenado pela Justiça, Antônio Inácio da Silva Neto pegou
uma pena de 88 anos e 7 meses de prisão, e Fabrícia Farias, também condenada, pegou
61 anos e 11 meses. Outros 9 réus também tiveram suas condenações confirmadas pela
Justiça Federal em Campina Grande. O montante a ser reparado é de R$ 277
milhões em danos patrimoniais e R$ 100 milhões em dano coletivo. Entre os crimes citados na sentença do juiz da 4ª Vara
Federal em Campina Grande Vinícius Costa Vidor estão operar instituição
financeira sem autorização, gestão fraudulenta, apropriação e lavagem de
capitais.
Da Redação, com foto: Reprodução/Braiscompany
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