15/12/2023
Suspeita de estupro: madrasta diz que inseriu frasco em ânus de bebê de 1 ano e 7 meses como castigo
DIVINÓPOLIS, MG - A madrasta de um bebê de um ano e sete
meses confessou, nesta quinta-feira (14/12), que inseriu um frasco de roll-on
no ânus dele para ele parar de defecar e como castigo. O caso aconteceu em
Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. A mulher, de 21 anos, foi presa pelo
crime de tortura e sofrimento físico e levada para a delegacia da Polícia
Civil. Inicialmente, a avó paterna levou o bebê para o posto de
saúde do bairro Icaraí. Lá, a médica identificou lesões no ânus do bebê, o
encaminhando para ambulatório de atendimento a vítimas de violência sexual no
CSSJD. De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), após
receber a informação de suspeita de crime sexual contra o bebê, os policiais
foram até a casa do pai. Lá, estava a madrasta. Ela, então, alegou que inseriu
um frasco no ânus no bebê porque ele estava defecando muito. “Pelo fato de a criança estar fazendo cocô em excesso,
resolveu introduzir um frasco como forma de castigo, de fazer ela parar de
fazer cocô”, explicou o tenente Renan. Ainda segundo o tenente, a mulher só confessou após longa
conversa e de ver que havia suspeita de estupro contra o pai. Em uma das
versões, ela chegou a dizer que o bebê estava tomando banho na banheira com o
filho biológico dela quando apresentou sangramentos. Cirurgia Após o atendimento ambulatorial, a equipe transferiu o bebê
para a Sala Vermelha do Complexo de Saúde São João de Deus, com ânus
dilacerado. A pediatra identificou hematomas nas costas e queimaduras nos
braços. O exames de imagem identificou a tampa de um frasco de desodorante
roll-on no intestino do bebê. Conforme a PMMG, o bebê seria submetido a uma cirurgia. A reportagem entrou em contato com a assessoria do hospital,
porém não obteve retorno até o fechamento desta matéria. Ainda segundo a polícia, a suspeitas de estupro reduziram,
porém, o caso ainda será investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PMMG).
O Conselho Tutelar também foi acionado, assim como a mãe
biológica, de 19 anos. Ela mantém guarda compartilhada com o pai. EM, com foto: Divulgação/Prefeitura de Divinópolis
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