28/07/2023
Programa Cisternas vai investir R$ 562 milhões e beneficiar mais de 60 mil famílias este ano
BRASÍLIA, DF - O Ministério do Desenvolvimento e Assistência
Social, Família e Combate à Fome anunciou nesta quinta-feira (27) a retomada do
Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e outras Tecnologias
Sociais (Programa Cisternas). Com acordos firmados e editais lançados, o
investimento em 2023 será de mais de R$ 562 milhões, beneficiando 60 mil
famílias. Foram lançados dois editais para a contratação de cisternas
de consumo e produção de alimentos no Semiárido e para a contratação de
sistemas individuais e comunitários de acesso à água na Amazônia. Somadas, as
chamadas públicas disponibilizarão R$ 500 milhões para a construção das
tecnologias. Também foi assinado um aditivo ao acordo de cooperação
técnica (ACT) entre o MDS, a Fundação Banco do Brasil e o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que permite retomar a parceria para
a construção de cisternas no Semiárido. A iniciativa também associa a
implantação das tecnologias a repasses financeiros e assistência técnica às
famílias de produtores agrícolas de baixa renda pelo Programa Fomento Rural.
Serão investidos pelo governo federal R$ 46,44 milhões. Além disso, foi homologado um acordo judicial entre o MDS e
a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), que vai beneficiar 1.188
famílias e 216 escolas. Por meio do acordo, serão liberados R$ 16 milhões para
a execução do Programa Cisternas atendendo famílias de baixa renda e garantindo
o acesso a água de qualidade para consumo e produção de alimentos. O modelo de execução do Programa Cisternas envolve a
parceria do governo federal com entes públicos e organizações da sociedade
civil, via convênios ou termos de colaboração. O processo de implementação, que
envolve as atividades de mobilização social, capacitações e organização do
processo construtivo, ocorre a partir da ação de entidades privadas sem fins
lucrativos, credenciadas previamente e contratadas pelos parceiros do MDS.
O programa começou a ser executado em 2003, atuando
fortemente no Semiárido brasileiro, depois expandiu-se para outras áreas do
Nordeste e atualmente tem experiências em outros biomas, inclusive o Amazônico.
Segundo o MDS, em 20 anos, mais de 1,14 milhão de cisternas foram construídas
em todo o país, sendo que até 2016 foram entregues mais de 1 milhão de unidades. Sabrina Craide/Juliana Andrade com foto: Fernando Frazão – Agência Brasil
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