22/07/2023
Cartilha ensina como se proteger de códigos maliciosos na internet; veja dicas
BRASÍLIA, DF - O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de
Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), do Núcleo de Informação e Coordenação
do Ponto BR (NIC.br), lançou uma cartilha que ajuda as pessoas a se protegerem
de códigos maliciosos na internet. O material, disponível, gratuitamente, na página CERT.br,
destaca a importância da utilização de mecanismos de proteção, como os antivírus,
e a manutenção de sistemas e aplicativos atualizados. A cartilha também orienta
os usuários a não clicarem em todos os link recebidos, e sempre desconfiar de
anexos. Segundo a gerente do CERT.br, Cristine Hoepers, o melhor
modo de se proteger é impedir a infecção inicial do dispositivo – computador ou
celular. Para isso, mesmo com a presença de um antivírus, é necessário
manter-se alerta para não ser enganado por mensagens que pretendem convencer o
usuário a instalar um vírus no equipamento. “As ferramentas antimalware, popularmente conhecidas como
antivírus, dependem de atualização constante, pois novas variantes de códigos
maliciosos surgem diariamente. Mesmo com essa proteção, os usuários devem ficar
atentos aos ataques que envolvem engenharia social, em que a vítima é
convencida a executar ações que resultam na instalação do malware”, explica. A cartilha recomenda que o usuário mantenha o programa de
antivírus e o sistema operacional sempre atualizados. Também orienta a pessoa a
agir rapidamente em caso de suspeita de problemas. “Aja rapidamente em caso de
suspeitas de problemas: abriu um arquivo ou clicou no link de um e-mail e
depois descobriu que era malware? Seu dispositivo está estranho? Imediatamente,
use o antivírus instalado em seu dispositivo”. De acordo com o manual, se não for possível remover o
malware ou os sintomas persistirem, deve ser reinstalado o sistema operacional
ou restauradas as configurações de fábrica, e alteradas as senhas dos serviços
acessados pelo dispositivo.
“Não clique em todos os links que você recebe. A
recomendação é sempre analisar o contexto e observar os detalhes. Se
necessário, contate, usando outro meio de comunicação, quem supostamente
encaminhou o link. Na dúvida, não clique”, aconselha a cartilha. Fernando Fraga, com foto: Tânia Rêgo/Agência
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