18/07/2023
Secretaria lamenta paralisação de hemodiálise no HAT, mesmo com pagamento em dia
CAMPINA GRANDE, PB - A Secretaria Municipal de Saúde de
Campina Grande emitiu uma nota lamentando a decisão do Hospital Antônio Targino
– HAT em paralisar as atividades do setor de hemodiálise e o atendimento aos
pacientes SUS, nesta segunda-feira (17). Segundo a nota, o HAT alegou,
diretamente aos próprios pacientes, uma suposta falta de repasse financeiro por
parte da Prefeitura. Na nota, a Secretaria de Saúde lamenta a decisão e diz que ela
foi tomada sem diálogo e, o pior, com todas as transferências financeiras em
dia. Veja a nota, na íntegra: A Secretaria de Saúde
de Campina Grande repudia veementemente a decisão do Hospital Antônio Targino
em paralisar, repentinamente, as atividades do setor de hemodiálise e o
atendimento aos pacientes SUS, nesta segunda-feira, 17, alegando, diretamente
aos próprios pacientes, uma suposta falta de repasse financeiro por parte da
Prefeitura. Por se tratar de uma
informação inverídica e pelos possíveis danos causados aos pacientes e
familiares, bem como a tentativa de imputar à gestão municipal uma culpa
inexistente, a Procuradoria Jurídica do Município tomará as providências
necessárias a fim de se ter a apuração e responsabilização pela atitude
desrespeitosa. A pasta esclarece, a
fim de restabelecer a verdade, que está em dia com o pagamento dos serviços
referentes à hemodiálise na unidade hospitalar. A Secretaria Municipal de Saúde
realizou um repasse de recursos do Ministério da Saúde de mais de R$ 461 mil no
último dia 25 de junho. Neste ano, já foram repassados mais de R$ 2,7 milhões. A Secretaria de Saúde
de Campina Grande esclarece, ainda, que a direção da unidade hospitalar sequer
comunicou previamente a decisão, tendo enviado um comunicado somente às 15h30
desta segunda-feira, depois de ter paralisado os atendimentos e ter repassado a
informação inverídica diretamente aos pacientes e seus familiares, o que causou
ainda mais angústia e sofrimento para quem já vive batalhando pela vida. A pasta recebe com
estranheza essa ação, uma vez que, enquanto hospital prestador de serviço da
rede complementar do SUS com habilitação junto ao Ministério da Saúde, o
hospital deveria estar consciente que tal medida pode ensejar o cancelamento do
contrato administrativo por justa causa. Uma decisão como a suspensão dos
atendimentos de pacientes crônicos deveria, obrigatoriamente, ter sido tomada
de forma dialogada e planejada, inclusive com anuência do Ministério Público,
haja visto o risco iminente às vidas dos pacientes pela descontinuidade do
tratamento. Paralelamente, a
gestão municipal da Saúde está garantindo alternativas para que, sendo
necessário, os pacientes possam ter seu tratamento continuado em outra unidade
hospitalar. Apesar do anúncio ter acontecido de forma repentina, a gestão
recebeu familiares dos pacientes já nesta segunda-feira e está em contato com
as famílias para prestar apoio e as orientações adequadas. Além de garantir os
pagamentos, para fortalecer a rede de tratamento, a gestão municipal instalou
25 poltronas novas para pacientes de diálise no Hospital Municipal Dr. Edgley,
que substituiu todas as máquinas por equipamentos novos e adquiriu 15 máquinas
de hemodiálise novas e modernas para o Hospital Municipal Dr Edgley, além de
unidades para o Hospital Municipal Pedro I e para as duas UPAs. A saúde dos
campinenses deve ser tratada com responsabilidade, respeito e humanidade.
Codecom/PMCG, com foto: Pillar Pedreira/Agência Senado
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