05/07/2023
Procon-CG autua quase todos os postos de combustíveis da cidade por suspeita de preços abusivos
CAMPINA GRANDE, PB - O Procon Municipal de Campina Grande já
atuou 43, dos 60 postos de combustíveis do Município, por suspeita de cobrança
abusiva nos preços de combustíveis, em especial, do litro da gasolina comum. A
operação de fiscalização especial, que teve início nesta segunda-feira (3), tem
como meta garantir o direito do consumidor a preços justos e compatíveis com a
atual política de valores estabelecidos pela Petrobrás. “Grande parte dos
estabelecimentos está cobrando R$ 5,79 pelo litro da gasolina, ignorando as
reduções estabelecidas pelo Governo Federal”, destacou Saulo Muniz, coordenador
do Procon-CG. A Petrobras reduziu o preço do litro da gasolina para as
distribuidoras no último dia 16 de junho, quando o produto passou de R$ 2,7843
para R$ 2,6575, correspondendo a uma redução de aproximadamente R$ 0,13 o litro
ou 4,3%. E no dia 1º de julho, último sábado, a empresa aplicou nova redução de
aproximadamente R$ 0,14 no litro ou 5,3%, ficando estabelecido o valor R$ 2,52
por litro de gasolina. Essa variação de preço deve ser, obrigatoriamente,
repassada tanto para os donos de postos de combustíveis quanto para o
consumidor final. “No entanto, parece que os postos de combustíveis de Campina
Grande não estão seguindo a política de preços do Governo Federal e o Procon
Municipal quer entender o motivo?”, afirmou Saulo Muniz. Ele acrescentou, que a
maioria dos postos está cobrando R$ 5,79 pelo litro da gasolina. E para
entender esse processo, o Procon Municipal também notificou as distribuidoras
da Paraíba a prestarem seus esclarecimentos. Notificação O Procon -CG notificou, nesta terça-feira (4), treze distribuidoras de combustíveis, em
operação na Paraíba, para que prestem esclarecimentos sobre os valores dos
combustíveis (gasolina, etanol, diesel comum e diesel S10) que foram cobrados
aos revendedores campinenses no período de 1º de junho até o dia 04 de julho
deste ano.
As distribuidoras têm um prazo de cinco dias para atender a
notificação do órgão. “A medida visa esclarecer a política de preços adotada
pelos postos campinenses nas últimas semanas e garantir o direito do consumidor
à preços justos”, explicou Saulo Muniz. Ele ressalta que o trabalho de fiscalização
continuará por toda cidade. Codecom/PMCG, com fotos: Divulgação
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