11/06/2023
Veneziano lamenta indicadores que expõem fragilidades de políticas públicas do Governo da Paraíba
CAMPINA GRANDE, PB - O Vice-Presidente do Senado Federal,
Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), lamentou nesta sexta-feira (09), os
dois últimos levantamentos nacionais que expõem as fragilidades das políticas
públicas adotadas pelo atual Governador na Paraíba. Um dos dados recentes
mostra que a Paraíba está entre os Estados do Brasil com a maior porcentagem de
pessoas em situação de pobreza. Em outro, que Estado detém o terceiro maior
índice de analfabetismo do Brasil. Este primeiro dado, elaborado pelo Instituto Jones dos
Santos Neves (IJSN) e feito com base em informações de 2022 da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, apontou que a maioria da
população da Paraíba (54,6%) vive em situação de pobreza, ou seja, vive com uma
renda mensal de até R$ 665,02. Segundo Veneziano, é lamentável notar que as
políticas públicas de combate à fome estaduais não vem dando resultado, tendo
em vista que, das 27 unidades da federação, 9 - dentre elas a Paraíba - tem a
maior parte da população composta por pessoas em situação de pobreza. O estado
paraibano está na quarta posição em uma lista com estados concentrados no Norte
e Nordeste. Analfabetismo Já em relação ao analfabetismo, dados trazidos esta semana,
através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que a Paraíba é o
terceiro estado do Brasil com maior índice de analfabetismo entre as pessoas
que tem pelo menos 15 anos. São 13,6% de analfabetos no estado, ficando à
frente apenas de Piauí (14,8%) e de Alagoas (14,4%) e com números piores do que
a média nacional (5,6%) e regional (11,7%). Para completar, a Paraíba tem a menor proporção do país de
pessoas de 25 anos ou mais de idade que tinham pelo menos o Ensino Básico
Obrigatório, ou seja, que concluíram, no mínimo, o Ensino Médio, de
responsabilidade pública do estado. A taxa de 39,6% ficou bem abaixo da média
brasileira (53,2%) e da média nordestina (44,1%).
“Registro a lamentar os dois últimos indicadores nacionais
que expõem a fragilidade em termos de políticas públicas coordenadas pelo atual
governador, na área social e educacional”, disse Veneziano. Assessoria, com foto: Divulgação
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