08/06/2023
Mãe que participou da morte do filho durante ritual de magia negra em Sumé pega 34 anos de prisão
JOÃO PESSOA, PB - Está previsto para terminar na noite desta
quarta-feira (7) o julgamento de três homens pronunciados pelo assassinato de
um garoto de cinco anos de idade, em um suposto ritual de magia, no município
de Sumé, localizado Cariri paraibano. O Júri Popular está ocorrendo em Campina
Grande e envolve os réus Denivaldo dos Santos Silva (Paulistinha), Joaquim
Nunes dos Santos (Xana) e Wellington Soares Nogueira (Etinho). A sessão, presidida pelo juiz Max Nunes de França, teve
início às 9h, na Sala de Sessões do 1º Tribunal do Júri de Campina, já que o
processo foi desaforado da Comarca de origem. Segundo a denúncia apresentada
pelo Ministério Público, na noite de 11 de outubro de 2015, na localidade
denominada Serra do Boqueirão, em Sumé, os réus teriam matado o garoto, durante
um ritual de magia, com a finalidade de obter o sangue da criança. A mãe da
vítima, Laudenice dos Santos Siqueira, também participou do crime e já foi
condenada a 34 anos de prisão pelo 2º Tribunal do Júri de Campina.
De acordo com informações do Cartório da Unidade Judiciária,
Paulistinha, Xana, Etinho e a mãe do garoto foram pronunciados pela juíza
Giovanna Lisboa Araújo de Souza. Em sua decisão, a magistrada, hoje do Cartório
Unificado e diretora do Fórum de Cabedelo, afirmou que existem provas de
materialidade e indícios de autoria do crime. “Existem elementos que autorizam
a pronúncia dos réus”, pontuou a juíza. Os acusados estão pronunciados no
artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III, IV, bem como artigos 212, caput 288,
parágrafo único, e 339, caput, todos do Código Penal. Fernando Patriota/Gecom-TJPB, com foto: Reprodução
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