05/04/2023
Governo de aliado cobra mais de R$ 568 mil de Bolsonaro por não usar máscara em São Paulo durante a pandemia
SÃO PAULO, SP - A Procuradoria Geral do Estado de São Paulo
propôs, no início deste ano, já sob a gestão de Tarcísio de Freitas
(Republicanos), a execução fiscal de três dívidas em nome de Jair Bolsonaro
(PL) que somam mais de R$ 568 mil. As informações são do g1. O ex-presidente da República foi multado porque não utilizou
máscara de proteção contra a Covid-19 em três ocasiões diferentes: em visitas
às cidades de Miracatu, Ribeira e Eldorado, que ficam no Vale do Ribeira, no
estado de São Paulo. - Já são mais de R$ 54 mil apenas em juros por falta de
pagamento. - O valor total refere-se às multas, aos juros e aos honorários
advocatícios. - Os bens de Bolsonaro poderão ser penhorados, caso ele não
efetue o pagamento. As multas foram aplicadas pela Secretaria da Saúde de São
Paulo em 14 e 15 de dezembro de 2021 e transitaram em julgado entre janeiro e
fevereiro de 2022. As justificativas para as aplicações se deram porque, à
época, era obrigatório o uso de máscaras de proteção facial em espaços de
acesso aberto ao público e vias públicas, de acordo com o "decreto 64.959
de 04/05/2020, a Resolução SS 96 de 29/06/2020 e a Lei Federal 14.019 de
02/07/2020". Filho também é
cobrado O governo de SP também cobra mais de R$ 113 mil em multas de
Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair, por ter participado de eventos sem
utilizar máscara. No caso dele, os juros ultrapassavam R$ 10 mil ainda no
início deste ano. O governador Tarcísio de Freitas também foi autuado três
vezes por ter retirado a máscara nos eventos em que esteve ao lado do então
presidente Jair Bolsonaro no estado: - As multas foram aplicadas durante o período mais crítico
da pandemia de Covid-19. - Diferentemente da família Bolsonaro, Tarcísio quitou os
débitos. - "Tirei em algum momento, para tirar uma fotografia,
fui multado, entendi que o estado estava exercendo o seu poder de polícia
administrativa, concordei com a multa, paguei", afirmou Tarcísio, em 22 de
agosto, durante entrevista ao g1.
Com informações do g1 e foto: Alan Santos/PR
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