24/02/2023
Justiça Federal decreta a prisão de Antônio Neto e Fabrícia Campos, donos da Braiscompany
CAMPINA GRANDE, PB - O juiz Vinício Costa Vidor, da 4ª Vara
da Justiça Federal em Campina Grande, decretou nesta sexta-feira (24) as
prisões preventivas de Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias Campos. Os
dois são proprietários da empresa Braiscompany, alvo de operação da Polícia
Federal e do Gaeco na semana passada. Na operação, Antônio e Fabrícia foram alvos de mandados de
prisão, mas não foram encontrados. A decisão judicial atende a um pedido do Ministério
Público Federal (MPF). Veja trechos da decisão: “Dessa forma, estando presentes os requisitos da Lei n.
7.960/89, acolho a representação do MPF e decreto a prisão temporária, pelo
prazo de 05 (cinco) dias (art. 2º da Lei n. 7.960/89), a fim de que sejam
realizadas as diligências necessárias à elucidação do crime sob investigação,
dos investigados ANTONIO INACIO DA SILVA NETO e FABRICIA FARIAS CAMPOS”, diz
trecho da decisão. “Do caráter reservado dos mandados de prisão Dada a natureza
das diligências requeridas, na qual o caráter sigiloso e o efeito surpresa são
indispensáveis ao seu transcorrer de forma eficiente e segura, os mandados de
prisão a ser expedidos nestes autos devem ser também mantidos em caráter
reservado até o seu efetivo cumprimento. Com a notícia de cumprimento dos
mandados de prisão neste município, retornem os autos imediatamente conclusos
para a designação de audiência de custódia”, prossegue a decisão. “Em ocorrendo a prisão em outro local, caberá à autoridade
judicial competente do local em que realizada a prisão a referida audiência, na
forma do parágrafo único do art. 13 da Resolução n. 213/15 do CNJ. Expeçam-se
os expedientes determinados nos parágrafos anteriores, com urgência, com as
cautelas impostas pelo segredo de justiça. Dê-se vista ao MPF e à Polícia
Federal desta decisão. Cumpra-se. Cumprido, arquivem-se os autos. Campina
Grande/PB, data de validação”, prossegue o magistrado.
“Adote a Secretaria as diligências necessárias à expedição
dos mandados de prisão e de sua inclusão em difusão vermelha, encaminhando, em
seguida, o conjunto de documentos à Superintendência da Polícia Federal na
Paraíba para solicitação da difusa à Interpol”, finaliza. Da Redação, com foto: Divulgação/Braiscompany
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