16/02/2023
Primeira pesquisa para avaliar novo governo mostra Lula com aprovação de 65%
BRASÍLIA, DF - Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta
terça-feira (14/2) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem,
nas suas primeiras semanas de governo, 65% de aprovação e 40% de avaliação
ótima ou boa. É a primeira rodada do levantamento divulgada em 2023. Já 24% dos
participantes consideram o governo Lula como regular, e 20%, como negativo.Os
participantes que não responderam ou não souberam responder correspondem a 16%. A pesquisa mostra que 65% dos brasileiros aprovam como Lula
se comporta desde que assumiu a presidência da República. O levantamento foi
realizado entre 10 e 13 de fevereiro, com 2.016 entrevistas presenciais em todo
o país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O levantamento também compara a avaliação do atual
presidente com a de outros mandatários da história brasileira. O índice de
avaliação bom e ótimo de Lula superou em um ponto o de Jair Bolsonaro (PL) com
o mesmo tempo de governo, mas fica atrás dos dois mandatos anteriores do
petista: 43%, no primeiro mandato, e 48% no segundo. Já Dilma Rousseff alcançou 47% de avaliação positiva no
começo do primeiro mandato, mas apenas 12% no começo do segundo. Fernando
Henrique Cardoso teve 41% no primeiro e 42% no segundo. Bolsonaro, por sua vez, teve 39% de avaliação positiva no
começo de seu mandato. Questionados sobre a comparação entre o governo de
Bolsonaro e de Lula, 60% dos entrevistados disseram esperar que o novo governo
seja melhor; 8% dizem que será igual; e 17%, que será pior. Lula alcançou a maior avaliação positiva no Nordeste (62%),
com as mulheres (44%), e com os eleitores que recebem até dois salários mínimos
(47%) e que estudaram só até o ensino fundamental (49%). A menor aprovação do
presidente está no Centro-Oeste (34%) e entre as pessoas com renda familiar
acima de cinco salários mínimos (35%). 94% repudiam ataques
terroristas A pesquisa Genial/Quaest traz ainda a opinião dos
participantes sobre os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília. Reprovaram os atos 94% dos ouvidos, e apenas 4% aprovaram.
Além disso, 51% acreditam que Bolsonaro influenciou de alguma forma os ataques,
enquanto 38% acreditam que o ex-presidente não influenciou os manifestantes. Já
42% acreditam que os extremistas representam os apoiadores de Bolsonaro,
enquanto 49% defendem que eles não representam os bolsonaristas.
Já sobre os atuais problemas do Brasil, a economia é
apontada como o principal por 30% dos participantes do levantamento, e as
questões sociais, por 29%. Dentro do tema social, as maiores preocupação dos
entrevistados são a fome e a miséria. Além disso, 62% dos participantes
acreditam que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses. Correio Braziliense, com foto: Ricardo stuckert
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