10/12/2022
Síndromes respiratórias graves avançam em 22 estados e no DF; 75% dos casos estão associados à Covid-19
BRASÍLIA, DF - As síndromes respiratórias agudas graves
(SRAG) apresentam tendência de crescimento em 23 unidades da federação, alerta
o Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre os casos virais
dessas hospitalizações, três em cada quatro estão associados à covid-19. O boletim divulgado hoje atualiza o cenário
nacional, com dados referentes à semana de 27 de novembro a 3 de
dezembro, e aponta que o crescimento da SRAG se destaca na população adulta e,
principalmente, entre os maiores de 60 anos. Os estados com alta nas
internações nas últimas seis semanas são de todas as regiões do país, mas as
quatro exceções, onde há estabilidade na tendência da SRAG, são todas da Região
Norte: Acre, Amapá Amazonas e Pará. Já os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo,
que estão entre os que foram afetados primeiro pela onda atual de infecções,
apresentam um cenário de diminuição do ritmo de crescimento e formação de um
patamar estável. A covid-19 foi responsável por 76,7% dos casos de SRAG do
país nas últimas quatro semana, segundo avaliação que considerada apenas os
casos em que foram detectados vírus respiratórios. Na análise dos óbitos por
SRAG, a prevalência da covid-19 chega a 94%. A tendência de alta no início do mês de
dezembro faz com que o coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, chame a
atenção para as medidas de prevenção, especialmente porque o período de festas
de fim de ano aumenta a exposição ao coronavírus.
Além da vacinação em dia, incluindo as doses de reforço,
Gomes pede que a população use máscaras de proteção seguras, como as PFF2, em
ambientes de maior exposição. Agência Brasil, com foto: Kleide Teixeira/Secom-JP
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