29/11/2022
Campina Grande tem dois novos casos da Varíola dos Macacos: dois adolescentes, de 17 e de 19 anos
CAMPINA GRADNE, PB - A Secretaria de Saúde da Prefeitura de
Campina Grande confirmou dois novos casos da Monkeypox, também conhecida como
Varíola dos Macacos, nesta segunda-feira, 28. Os pacientes são do sexo
masculino, sendo um adolescente de 17 anos e um adulto jovem de 19 anos de
idade. Os dois pacientes já são considerados clinicamente curados e
cumpriram o período de isolamento domiciliar. Nenhum deles tem histórico de
viagens, o que configura transmissão comunitária. Os comunicantes diretos com
os infectados também ficaram em monitoramento e não houve transmissão com os
familiares. O adulto iniciou os sintomas no dia 29 de outubro e o
adolescente no dia 6 de novembro. Os resultados dos testes foram entregues ao
Município nesta segunda-feira. Com estas novas confirmações, a cidade atingiu 6
casos positivos, 16 negativos, 7 aguardando resultados e 29 notificados, no
total. Em Campina Grande, as unidades de referência para o
atendimento e testagem para pacientes com suspeita da Monkeypox, são as
Unidades de Pronto Atendimento Dr. Adhemar Dantas (Dinamérica) e Dr. Maia (Alto
Branco). No caso de haver a necessidade de internação, as referências são o
Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), para adulto e criança e ISEA
para gestantes. As duas UPAS já possuem núcleos de infectologia e a UPA Dr.
Adhemar Dantas (Dinamérica) passou por implantação recente de um serviço de
protocolo de fluxos de recepção para casos de infectologia. Para a abordagem de casos suspeitos é indicado o uso de
Equipamentos de Proteção Individual, como máscaras e luvas. Caso o paciente
esteja com sintomas da Monkeypox, também deve procurar utilizar meios de evitar
a transmissão da doença. Para ser considerado um caso suspeito da Monkeypox é
necessária a presença de sintomas, como início súbito de lesão em mucosas e/ou
erupção de pele aguda sugestiva para a doença, única ou múltipla em qualquer
parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) e/ou dor na região do
ânus ou reto com ou sem sangramento e/ou edema peniano associados à progressão
da lesão já podem configurar alerta para a doença. Outros critérios como exposição próxima e prolongada, sem
proteção respiratória ou contato físico direto, incluindo contato sexual, com
parcerias múltiplas e/ou desconhecidas ou com caso provável ou confirmado de
Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas elevam o risco
de contágio e a pessoa passa a ser um caso provável da doença.
Não é necessária a existência de histórico de viagem ao
exterior pela pessoa com suspeita nem pelo caso provável ou confirmado com o
qual ela teve contato. Os casos suspeitos de monkeypox devem ser notificados
pela rede de saúde de forma imediata ao Centro Estadual de Informações
Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-CG). Codecom/PMCG, com foto: Reprodução/Instagram/Secretaria de Saúde-CG
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