07/01/2021
Inflação em 2020 penalizou as famílias mais pobres do Brasil; alta dos alimentos ficou em 15,37%, aponta FGV
Puxado pelo aumento dos preços dos alimentos, o Índice de
Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de
produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos –
acumulou alta de 6,30% em 2020, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (7)
pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado de 2020 ficou bem acima do que foi registrado em
2019, quando a inflação sentida pela população de baixa renda acumulou alta de
4,60%. Trata-se também da maior alta anual desde 2016. Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com
renda de 1 a 33 salários mínimos mensais, registrou inflação de 5,17% em 2020,
acima dos 4,11% de 2019. Maiores altas no ano: Alimentação:
15,37% Habitação: 6,13% Educação, leitura e
recreação: 4,47% Saúde e cuidados
pessoais: 3,37% Despesas diversas:
2,34% Custos com habitação
dispararam em dezembro Em dezembro, a inflação da baixa renda acelerou para alta de
1,39%, contra 1,07% do indicador geral. Quatro dos oito componentes do índice registraram aumento em
suas taxas de variação: Habitação (0,39% para 3,21%), Vestuário (-0,04% para
0,44%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,23% para 0,39%) e Despesas Diversas (0,11%
para 0,23%). Principais
influências de alta em dezembro: Tarifa de energia:
11,85% Gasolina: 1,22% Arroz: 3,92% Gás de cozinha:
1,72% Banana prata:
14,28% G1
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