01/11/2022
Paraíba já registrou mais de 46 mil casos de dengue, zika e chikungunya neste ano
JOÃO PESSOA, PB - A Secretaria de Estado da Saúde (SES)
divulgou, nesta segunda-feira (31), o
boletim epidemiológico nº 11, no qual consta o registro de 46.384 casos
prováveis de arboviroses (chikungunya, dengue e zika), desde janeiro até
outubro deste ano. Quando comparado ao boletim divulgado ao final do mês de
setembro, percebe-se um aumento de 489 casos. Do total de casos prováveis de
arboviroses, 27.232 são de dengue; 18.529 referentes à chikungunya e, para a
doença aguda pelo vírus zika, foram notificados 623 casos prováveis.
Em relação aos óbitos, a Paraíba registrou 59 suspeitos de
arboviroses. Destes, 15 estão em investigação e 22 confirmados, sendo 15 para
chikungunya e 7 para dengue. Em virtude do preocupante e elevado número de
óbitos, sobretudo para chikungunya, a técnica em arborviroses da SES, Carla
Jaciara, alerta que a população precisa estar atenta aos sinais e sintomas da
doença e procurar uma unidade de saúde sempre que houver suspeita. “Em primeiro
lugar é preciso notificar esses casos, identificar o agravo e rastrear o
subtipo do vírus, no caso da dengue. Também é importante lembrar que as doenças
podem evoluir para as formas graves e exigir cuidados especiais”, observou.
Os óbitos confirmados por chikungunya estão distribuídos em
10 municípios: Araçagi (01), Campina Grande (05), João Pessoa (02), Pombal
(01), Queimadas (01), Santa Luzia (01), Santa Rita (01) , São José da Lagoa
Tapada (01), Serra da Raiz(01) e Vista Serrana (01). Os 7 óbitos confirmados
por dengue ocorreram nos municípios de Bananeiras (01), Guarabira (01), Patos
(01), Santa Rita (01), Santa Luzia (01), Serra Branca (01) e Sousa (01).
O boletim acusa que 156 dos 223 municípios paraibanos têm
casos suspeitos/confirmados de arboviroses com incidência a partir de 300. De
acordo com Carla Jaciara, isso é indício de maior circulação do mosquito e,
consequentemente, maior riscos de adoecimento para população. Ela lembra ainda
que os focos do mosquito Aedes Aegypti, na grande maioria, são encontrados
dentro de casa, quintais e jardins. Daí a importância de as famílias não
esquecerem que o dever de casa no combate ao mosquito é permanente. “É
fundamental cuidar de sua residência fazendo regularmente uma vistoria no quintal,
jardim e calhas, além de vedar a caixa d’água e outros meios que acumulem
água”, alertou.
A SES segue implementando ações junto aos municípios e às
Gerências Regionais de Saúde, com monitoramento e assessoramento, realizando
visitas técnicas e reuniões presenciais ou por webconferência. A sala de
situação continua ativa e divulgando diariamente informações sobre as
arborviroses. Para acessar o Boletim Epidemiológico nº 11, CLIQUE AQUI
Assessoria, com foto: Pedro Ventura/Agência Brasília
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