BRASÍLIA, DF - O trabalhador com carteira assinada que ainda não sacou o abono salarial do PIS/Pasep referente aos anos 2019 e 2020 está habilitado a retirar o dinheiro, que pode chegar a um valor de até R$ 2,3 mil. 

Os valores já estão disponíveis e já podem ser solicitados. A data limite para para pedir a retirada do dinheiro é 29 de dezembro de 2022. O trabalhador com carteira assinada terá direito ao PIS que será pago pela Caixa Econômica Federal, enquanto o servidor público terá direito ao Pasep, que será pago pelo Banco do Brasil. 

PIS/Pasep ano-base 2020 

Os valores referentes ao abono salarial PIS/Pasep 2020 variam entre R$ 101 e R$ 1,212, de acordo com quantidade de meses trabalhados no ano em questão. Segundo a Caixa, cerca de 430 mil pessoas ainda não sacaram o dinheiro. 

Para ter direito ao benefício é preciso estar cumprindo os seguintes requisitos: 

• Estar registrado no PIS ou no Pasep há, no mínimo, cinco anos; 

• Ganhar, em média, até dois salários mínimos; 

• Ter trabalhado para pessoa jurídica por pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, em 2020; 

• Estar inscrito na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou no eSocial; 

PIS/Pasep ano-base 2019 

Já 300 mil trabalhadores deixaram de sacar o recurso referente a 2019. Tem direito ao benefício quem cumprir os seguintes requisitos: 

• Estar registrado no PIS ou no Pasep há, no mínimo, cinco anos; 

• Ganhar, em média, até dois salários mínimos; 

• Ter trabalhado para pessoa jurídica por pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, em 2019; 

• Estar inscrito na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou no eSocial; 

Quem cumprir todos os requisitos acima pode solicitar reemissão do abono em uma das unidades regionais do Ministério do Trabalho e Previdência; pela central de atendimento no telefone 158; ou pelo e-mail trabalho.uf@economia.gov.br, substituindo as letras “uf” pela sigla do estado onde o trabalhador mora; ou ainda pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, disponível para Android e iOS.

Istoé Dinheiro, com foto: José Cruz/Agência Brasil