15/08/2022
Saúde orienta paraibanos sobre como prevenir a Monkeypox e pede uso de máscaras
JOÃO PESSOA, PB - A Secretaria de Estado da Saúde (SES)
divulgou, nesta sexta-feira (12), Nota Informativa sobre a prevenção da
Monkeypox. O intuito é informar à população quanto aos cuidados básicos, o
tratamento e os sintomas do agravo. Até o momento, a Paraíba tem um caso
confirmado e 28 em investigação. Monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, é uma
doença viral causada pelo Monkeypox Vírus (MPXV). A apresentação clínica é
semelhante à da varíola, porém o agravo é menos transmissível e menos grave. A
transmissão entre humanos ocorre, principalmente, por meio de contato direto ou
indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou mucosa de animais
infectados. O período de incubação é tipicamente de 07 a 14 dias, mas pode
chegar a 21. A secretária de Saúde da Paraíba, Renata Nóbrega, pontua que
não é momento para pânico, pois essa é uma doença de tratamento sintomático e
que a prioridade do paciente deve ser manter-se em isolamento para não
contaminar outras pessoas. Ela orienta que os pacientes com suspeita do agravo
devem procurar um atendimento médico para que seja feita a notificação e a
investigação necessária com coleta de exames. Esse contato também é importante
para que a rede de saúde possa acompanhar a evolução do caso. “Recomendamos que evite contato com pessoas com diagnóstico
positivo e que higienize bem as mãos. A orientação é não compartilhar
alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas
de cama. Entretanto, estes itens poderão ser reutilizados após higienização com
detergente comum. Apesar do Monkeypox não ser tão infeccioso como outros vírus,
a exemplo do causador da Covid-19, o MPXV é disseminado pelo trato respiratório
e o uso de máscaras também contribui na contenção do vírus”, explica. Para atendimento médico em caso de suspeita, Renata Nóbrega
reforça que, além das unidades de atenção básica (UBSs), as unidades de pronto
atendimento (UPAs) devem receber pacientes com suspeita de Monkeypox. Os
profissionais seguirão o protocolo clínico para assistência, conduta,
notificação e orientações para isolamento domiciliar ou regulação dos casos que
precisem de assistência hospitalar. Os sintomas mais comuns são febre, dor de
cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
Usualmente, há fases com início de febre de 1 a 3 dias, com surgimento de
erupções. A Monkeypox é autolimitada, mas pode ser grave em alguns grupos,
como: crianças, gestantes ou imunossuprimidos. Conforme a Nota Informativa, não há um tratamento específico
para a infecção pelo vírus Monkeypox. Os sintomas tendem a desaparecer naturalmente. Porém
pacientes com a doença podem exigir cuidados clínicos sintomáticos ou de
suporte para prevenir e ou controlar a doença e complicações graves. A
secretária Renata Nóbrega afirma ainda que, no momento, não há vacinação disponível
para a população em massa. Para acessar a Nota Informativa, CLIQUE AQUI.
Assessoria, com foto: Ilustração/Pixabay
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