25/07/2022

Brasil não atinge metas da vacinação infantil e tem taxas abaixo da média mundial



SÃO PAULO, SP - Os números da vacinação infantil no Brasil estão cada vez mais desafiadores e apontam uma tendência de queda nos últimos anos em vacinas essenciais para os pequenos, como a BCG, a tríplice bacteriana e as contra a hepatite B e a poliomielite, todas com taxas de cobertura menores que médias mundiais. 

É o que mostram os dados de um novo relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), divulgados na última semana e analisados pelo g1. 

Para o ano de 2021, a OMS e o Fundo levaram em conta informações de 177 países, incluindo o Brasil, e concluíram que, no mundo todo, os dados mostram o maior retrocesso contínuo na vacinação infantil em 29 anos. No nosso país, os números pintam um panorama diferente, mas não menos preocupante. 

"É um quadro dramático. [Nesse relatório da OMS], nós estamos entre os 10 piores países do mundo em vacinação, ao lado do Haiti e da Venezuela, países que tem dificuldades econômicas enormes e não têm um programa tão organizado como o nosso", lamenta Carla Domingues, epidemiologista e ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

g1, com foto: Ilustração/Secom-PB

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