12/02/2021
Governo deve definir auxílio emergencial de R$ 250 por 4 meses, mas só para metade das pessoas que já receberam
O governo federal estuda uma nova rodada do auxílio
emergencial com quatro parcelas de R$ 250, segundo relato de integrantes do
governo e das cúpulas das duas casas do Congresso ao blog ao longo desta
quinta-feira (11). No entanto, a equipe econômica defende um valor decrescente,
que comece com R$ 250 e depois passe para R$ 200. O novo auxílio deve ser pago à metade do número de
beneficiados do anterior. Nesta quinta (11), em uma live do banco BTG, o ministro
Paulo Guedes citou o valor de “até R$ 250” que depois passasse a R$200, um
valor semelhante à média do benefício do Bolsa Família, no que ele chamou de
“aterrissagem”. Em viagem ao Maranhão, também nessa quinta (11), o
presidente Jair Bolsonaro falou em uma rodada de três ou quatro parcelas e
disse que o valor não está definido. Para a equipe econômica, o novo auxílio deve funcionar como
uma “PEC de guerra”, para todos os momentos de excepcionalidade do país,
estados e municípios. O projeto deve ser incluído à proposta de emenda à
Constituição (PEC) do pacto federativo, no Senado, em uma cláusula de
calamidade.
Quando questionados sobre a urgência do auxilio e o tempo de
tramitação de PECs, integrantes do governo citam a PEC do orçamento impositivo,
aprovada em 24 horas, e a PEC de guerra, que levou três dias para tramitar e
ser aprovada. Ana Flor / G1
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