19/05/2022
Distrito Federal tem a temperatura mais baixa já registrada desde início das medições, em 1962: 1,4ºC
BRASÍLIA, DF - O Distrito Federal (DF) teve a mais baixa
temperatura já registrada, desde que o início das medições feitas pelo
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em 1962. Hoje (19), às 6h da manhã,
os termômetros registraram 1,4ºC no Gama, cidade-satélite localizada a cerca de
30 quilômetros do Plano Piloto. Até então, a temperatura mais baixa havia sido registrada em
julho de 1975, quando a capital federal registrou 1,6ºC, recorde que foi
igualado nesta quinta-feira às 5h. Após atingir 1,4ºC, a temperatura começou a subir e, às 7h,
estava em 1,5ºC. Às 8h, a temperatura registrava 3,2ºC. Segundo a meteorologista do Inmet, Andréa Ramos, a tendência
é que a temperatura máxima em Brasília fique hoje similar à registrada ontem
(18), entre 18ºC e 19ºC. Ela chama atenção para a baixa umidade do ar, que deve
ficar por volta de 25%. “Não deixem de beber água”, sugere. Alerta laranja A baixa temperatura resultou no chamado “alerta laranja”
para o DF, o que indica “perigo”, sugerindo que a população fique atenta para
os efeitos que o clima pode causar para o corpo e ambiente. Esse tipo de alerta
é geralmente utilizado nos casos de baixa umidade, chuvas intensas ou, no caso
de hoje, em que a temperatura fica pelo menos 5ºC abaixo da esperada, com frio
intenso. A baixa temperatura resultou também em geada no sul de Goiás
entre o final da madrugada e o início da manhã desta quinta-feira, o que,
segundo a meteorologista, é algo “incomum” para essa época do ano na região.
“Acredito que o pico dessa massa de ar fria foi hoje. Vai
continuar frio, mas a tendência é a temperatura começar a subir. A frente fria
já passou pela Região Sul, fez incursão no Centro-Oeste, enfraqueceu e está se
dissipando no norte da região. O que estamos vendo é a massa de ar frio da
retaguarda dessa frente fria. A situação deve ir melhorando para, a partir de
sábado (21) a temperatura ir ficando normalizada”, explicou à Agência Brasil,
Andréa Ramos. Agência Brasil, com foto: Marcelo Camargo
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