17/02/2022
Servidores do magistério de Campina fazem caminhada e ato público para cobrar reajuste do piso
CAMPINA GRANDE, PB - Os servidores do magistério de Campina
Grande realizaram nova assembleia na manhã desta quarta-feira, 16, na sede da
Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). De lá, eles seguiram organizados em
caminhada até a Secretaria de Educação (Seduc), onde se concentraram para mais um
ato público, em protesto contra o não cumprimento, por parte da gestão
municipal, do reajuste do piso nacional do magistério, de 33,24%, de forma
integral. Durante a mobilização, o presidente do Sindicato dos
Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab), Giovanni
Freire, destacou que a greve continua, já que não houve ainda notificação
oficial, ao sindicato, sobre a decisão judicial que determina a suspensão do
movimento. “Não tendo notificação, os servidores mantêm a greve. Quando o sindicato
for notificado oficialmente, convocaremos uma assembleia extraordinária e aí
sim a categoria deve deliberar se encerra ou não o movimento, observando os
termos que estiverem na liminar da Justiça”, explicou. As propostas apresentadas anteriormente pela Prefeitura
foram mais uma vez rechaçadas, como na fala do diretor de Comunicação do
Sintab, Napoleão Maracajá. “O governo quer parcelar em forma de abono para os
ativos e tirar das aposentadas aquilo que a lei garante. Portanto a greve não
acabou aqui, a gente está pedindo o que é nosso, é uma lei federal, não pode
ser desrespeitada, conclamamos a população para se juntar à luta, que é em
favor da educação”, ressaltou. As servidoras e os servidores presentes também manifestaram
indignação diante do que consideram desrespeito do governo municipal, como
reforça a fala de uma profissional que terá seu nome preservado. “O comando de
greve e o sindicato estão de parabéns. O movimento está forte e não é momento
de recuar. Não estamos cobrando nada além do nosso direito garantido por lei!
Nós nunca paramos nesta pandemia, tiramos do próprio bolso para comprar
equipamento, já tiramos do bolso até para comprar material que falta na escola
porque a gestão é negligente, inclusive com a merenda, que não chega em todas
as escolas e creches, que é precária e não dá pra nada”, disse. O Sintab aguarda a notificação oficial sobre a decisão da
Justiça para divulgar data e hora da assembleia extraordinária que definirá os
rumos da greve.
Assessoria, com foto: Divulgação
|