13/01/2022
Máscara de pano só não protege contra ômicron, diz especialista; veja qual usar
SÃO PAULO, SP - O alto poder de transmissão da variante
ômicron do coronavírus acende o alerta para a necessidade de redobrar os
cuidados para prevenção da Covid-19. Além de manter o distanciamento social, o
uso da máscara continua sendo essencial, mas utilizar somente aquela de pano
não é suficiente para uma boa proteção. De acordo com Vitor Mori, pesquisador na Universidade de
Vermont e membro do Observatório Covid-19 BR, o modelo ideal é a PFF2, ou N95,
com o elástico em volta da cabeça. Para Mori, esta é a melhor máscara por fornecer um bom nível
de proteção individual e coletivo quando utilizada corretamente, ou seja, bem
vedada ao rosto. Em seguida, estão as máscaras PFF2 que são presas com
elásticos nas orelhas. “O elástico na orelha impede um pouco a máscara de vedar
bem o rosto, então pode aparecer um pouco de vazamento”, diz o especialista. Em terceiro lugar estão as máscaras classificadas como KN95,
que também são presas por elásticos na orelha. De acordo com Mori, o ponto
negativo delas está no fato de não passarem por processo de certificação,
diferentemente das PFF2. Só depois é que as máscaras de pano surgem na lista – desde
que sejam utilizadas juntamente com uma cirúrgica por baixo. Se for para
utilizá-las sozinhas, prefira as cirúrgicas. As de tecido ficam em último lugar
no ranking da proteção. O especialista destaca que as máscaras de pano vão se
desgastando com o uso e com as lavagens, ficando mais frouxas no rosto e, com
isso, deixando de oferecer a proteção necessária. Mori destaca que é possível encontrar uma máscara PFF2 até
mesmo por menos de R$ 2, dependendo do modelo e do local, e que elas podem ser
usadas inúmeras vezes.
“Você pode ter um conjunto de três máscaras e fazer um
rodízio. Então, no final do mês, nem vai sair mais caro do que uma máscara de
pano”, afirma. g1, com foto: Ilustração/Pixabay
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