30/11/2021
Após análise, Anvisa identifica dois casos da variante Ômicron no Brasil
BRASÍLIA, DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) informou na tarde desta terça-feira (30) que serão enviadas para
análise laboratorial as amostras de dois brasileiros que, em análise
preliminar, apresentaram resultado positivo para a variante Ômicron do novo
coronavírus. A testagem foi realizada pelo laboratório Albert Einstein. O caso positivo investigado é de um passageiro vindo da
África do Sul e que desembarcou no aeroporto internacional em Guarulhos, São
Paulo, no dia 23. O passageiro portava
resultado de RT-PCR negativo e ia voltar para o país africano no dia 25
e ia fazer novo teste, acompanhado de sua mulher, para poder embarcar. Nesse
novo teste os dois testaram positivo para a covid-19 e foi feita a comunicação
ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de São
Paulo. O laboratório Albert Einstein fez o sequenciamento genético
das amostras e notificou a Anvisa sobre os resultados positivos e informou hoje
que tratava-se da nova variante. “Diante da identificação e testagem com resultado positivo
para Covid-19, a Rede CIEVS, ligada ao Ministério da Saúde, deve monitorar
casos de acordo com o sistema de vigilância vigente no Brasil, para avaliação
das condições de saúde e direcionamento dos indivíduos aos serviços de atenção
à saúde, bem como para adoção das medidas de prevenção e controle da covid-19”,
destacou a Anvisa em nota. A entrada do passageiro no país foi anterior à edição da
portaria Interministerial que proibiu, em caráter temporário, voos com destino
ao Brasil que tenham origem ou passagem pela África do Sul. Vacinação Ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a
principal resposta contra a variante Ômicron é a vacinação. “Esse contrato
assinado com a farmacêutica Pfizer é a prova cabal da programação do Ministério
da Saúde para enfrentar não só essa variante Ômicron como as outras que já
criaram tanto problema para nós”, completou.
Ele afirmou que o cuidado da vigilância em saúde no país
permanece o mesmo adotado desde o começo da pandemia. “É uma variante de
preocupação, mas não é uma variante de desespero porque temos um sistema de
saúde capaz de nos dar as respostas no caso de uma variante dessa ter uma
letalidade um pouco maior. Ninguém sabe ainda”. Agência Brasil, com foto: Pixabay
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