02/11/2021
Em meio a nova onda de Covid-19, China pede que pessoas estoquem comida
PEQUIM, CHINA - Por conta do surgimento de novos casos de
Covid-19, o governo central da China solicitou aos cidadãos que estoquem comida
e suprimentos de necessidades diárias e para emergências. Também ordenou às
autoridades que tomem providências para garantir o fornecimento apropriado de
alimentos durante esse período. No comunicado divulgado à população por meio da internet, as
autoridades chinesas não deixam claro se a medida seria uma precaução contra
eventual desabastecimento causado pela imposição de restrições sanitárias que
dificultam o transporte de carga no país. Nas redes sociais, usuários disseram
que o aviso também poderia estar relacionado com as tensões diplomáticas do país
com Taiwan. De qualquer forma, assim que o comunicado do governo foi
publicado, chineses saíram em uma corrida para estocar arroz, óleo de cozinha e
sal. A imprensa local também publicou listas de itens recomendados para estocar
em casa como biscoitos, macarrão instantâneo, vitaminas e lanternas. Essa
resposta dos cidadãos, porém, fez com que a imprensa estatal tentasse acalmar a
população nesta terça-feira 1. Segundo o jornal Economic Daily, o objetivo do
aviso governamental era “garantir que os cidadãos não fossem pegos de surpresa
se houvesse um lockdown em sua região.
Vale lembrar que a China adota uma estratégia de tolerância
zero em relação à Covid-19 com protocolos cada vez mais rígidos, como o
fechamento de fronteiras, lockdowns e longos períodos de quarentena mesmo os
números de infecções sendo relativamente baixos. Uma das preocupações da
capital chinesa é a proximidade das Olimpíadas de Inverno de Pequim, que começa
no dia 4 de fevereiro de 2022. Veja, com foto: Ilustração/Pixabay
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