16/10/2021
Primeira moto voadora do mundo, que atinge até 240 km/h, chega às lojas em 2023; veja valores
SÃO PAULO, SP - A primeira moto voadora do mundo chega ao
mercado em 2023. A Speeder, da fabricante Jetpack Aviation, decola e pousa
verticalmente (VTOL) e pode atingir velocidades de até 240 km/h na versão EVS.
Quem estiver interessado no produto pode ir preparando o orçamento: a máquina
entra em comercialização por US$ 380 mil (mais de R$ 2 milhões, em conversão
direta). O veículo voador opera com turbinas à combustão e conta com
sistema de estabilização que o equilibra no ar para evitar quedas, pode subir a
altitude de 4.570 metros e rodar tanto com querosene de aviação como com
diesel, opções que impactam tanto na performance como também na autonomia. Inicialmente desenvolvida como um produto para uso militar,
a Speeder será oferecida no mercado em versões diferentes. A UVS tem peso
equivalente ao de uma motocicleta comum de 125 cc, velocidade limitada a 100
km/h e tanque com capacidade de 19 litros. Segundo a marca, a Speeder UVS dispensa licença ou
habilitação de pilotagem especial – ao menos no contexto norte-americano – e
eventuais compradores vão receber treinamento para aprender a pilotá-la. Já o
modelo EVS, que vem desbloqueado para acelerar a até 240 km/h, é tida como um
veículo de classe mais experimental. Em qualquer um dos casos, o veículo tem propulsão de quatro
motores turbojato com ângulo variável para permitir o controle de direção e de
altitude da moto. A aceleração se dá pela inclinação do corpo do condutor.
Projetando o corpo para a frente, a Speeder acelera. Para frear, basta inclinar
para trás. Além de prometer um sistema de estabilização que controla a
inclinação da Speeder em tempo real de forma a anular movimentos bruscos e
prevenir quedas, a Jetpack Aviation também indica que há uma tecnologia de
detecção de obstáculos para evitar colisões.
Embora acene com alta performance, além da possibilidade de
decolar e pousar em quase qualquer lugar, a Speeder tem uma limitação: as
quatro turbinas precisam de bastante combustível para funcionar e isso implica
em autonomia que não passa de 20 minutos com tanque cheio. Pode ser até menos
do que isso, a depender do peso do condutor, da densidade do ar e da altitude
pretendida. Istoé Dinheiro, com foto: Divulgação
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